Eu, planos mirabolantes, olhando as pessoas ao redor.
Planejando a si mesmos, caminhando pelo pátio
Eu, planos, amálgama de boas e más intenções mirabolantes
meus planos vacilam em escapar pela boca:
fervem no cérebo até explodirem em verbos.
Frases reverberando, fazendo eco,
se misturando a hipóteses por confirmar,
perigoso sentido provisório que eles tomam,
tomando controle catastrófico dos movimentos,
dos encaixes do destino, planos malditos,
reproduzindo seus filhos, planos genéticamente amaldiçoados,
Toda a negação da liberdade da vida se destilando
em calculadas armadilhas mirabolantes.
Planos sentados, pensando, botando medo
rindo e ameaçando serem mirabolantes,
sarcásticamente certos de sua periculosidade